Absa Bank Moçambique regista melhoria substancial nos resultados

Melhoria de resultados assente no crescimento do negócio e na eficiência operativa

Num ano marcado por grandes desafios, o Absa Bank Moçambique melhorou os principais indicadores financeiros e de desempenho e, ao mesmo tempo, mais do que duplicou o seu resultado líquido no ano.

Na Terça-feira, dia 5 de Abril, o Banco anunciou, na presença do seu Administrador Delegado, Rui Barros, e de Pedro Carvalho, Administrador Executivo, os seus Resultados Financeiros, com o produto bancário a crescer 20,1% para 5.7 mil milhões de Meticais, impulsionado tanto pela margem financeira, que cresceu 16,6%, assim como pelas receitas de taxas e comissões, que cresceram em 28,6% no ano.

O Administrador Delegado notou que, durante o exercício económico de 2021, os custos operacionais registaram uma redução de 4,6%, fechando o ano nos 3.9 mil milhões de Meticais, fruto de um conjunto de medidas bem sucedidas para alcançar grandes eficiências e continuar a crescer o negócio. 

O lucro líquido situou-se em 633 milhões de Meticais, um aumento de 115,1% relativamente ao ano anterior e que resulta da conjugação do crescimento das receitas e redução dos custos, conforme mencionado antes, a par de uma política de gestão de risco bastante prudente que, dadas as circunstâncias impostas pela pandemia da COVID-19 e pela situação de insegurança em Cabo Delgado, cujo impacto económico mais visível foi a interrupção das operações do projecto de GNL da Área 1 na região, resultou num nível de imparidades de crédito superior ao do ano anterior.

A instituição justifica este lucro "com a conclusão de um processo de controlo e contenção de custos, através da implementacão de vários programas de eficiência, e do aumento da capacidade de geração de receitas, através de uma estratégia integrada e de crescimento plurianual do negócio, que apesar do actual contexto desafiante se traduziu numa evolução bastante favorável face ao ano anterior", disse Barros.

O Banco atingiu ainda uma quota de crédito de 9,4% face aos anteriores 8,9% registados em 2020, um crescimento impulsionado principalmente pelo segmento Empresas.

Registou-se um aumento ainda mais significativo de 43% na carteira de depósitos, uma evolução determinada pelo crescimento dos depósitos em todos os segmentos, com maior destaque para a Banca de Empresas, o que representou um crescimento na quota de mercado em depósitos dos 6,4% no ano anterior para 9,1% no final de 2021.

Segundo Rui Barros “este crescimento nos depósitos muito acima do crescimento da carteira de crédito originou uma redução significativa do nosso rácio de transformação em 2021, dando nota que o mesmo situa-se nos 47,6%”. Acrescentou ainda que “o desempenho financeiro e operacional em 2021 mostra a radiografia de um Banco resiliente e que melhorou a sua actividade nos principais indicadores financeiros em 2021”. Em suma, o Banco terminou o ano com um balanço mais forte, uma base de capital mais sólida e uma posição de liquidez mais robusta, ao mesmo tempo que melhorou o desempenho operacional e financeiro e mais do que duplicou o resultado líquido do ano.

O Banco deu continuidade ao processo de transformação digital, ajustando o modelo de serviço e aumentando de forma sustentada a sua eficiência, procurando disponibilizar as melhores soluções para as necessidades dos Clientes. Neste contexto, verificou-se um notável progresso na adopção do digital, com um aumento de 26% nos Clientes particulares e 45% nas Empresas.

Como um Banco responsável, guiado pelos princípios de sustentabilidade, o Absa fortaleceu o seu papel na sociedade, tendo-se envolvido, em 2021, em iniciativas para promover a cultura, arte, desporto, saúde pública, desenvolvimento da juventude e apoio a vítimas de desastres naturais e sociais, beneficiando assim mais de 50 mil pessoas. 

Apesar das adversidades, o Banco continuou comprometido em encontrar soluções para impulsionar a economia, tendo assinado uma Linha de Crédito com o Fundo de Apoio à Reabilitação da Economia (FARE), Gabinete de Reconstrução Pós-Ciclone Idai (GREPOC) e o Banco Mundial, destinada à recuperação do sector privado (PME) das Províncias afectadas pelos Ciclones Idai e Kenneth. E ainda no decurso do ano estabeleceu um acordo com a Corporação de Desenvolvimento Financeiro dos EUA (DFC) para apoiar o agro-negócio e outras cadeias de valor com um regime de risco partilhado.

Enquanto agente de referência da sustentabilidade social, o Banco continuou focado em integrar as preocupações ambientais na sua forma de actuação, e foi nesse sentido que se tornou signatário do Pacto Global das Nações Unidas. Este passo demonstra o seu empenho e o elevado nível de compromisso perante a sociedade, procurando alinhar os seus objectivos de negócio com modelos de desenvolvimento económico e social que fomentem a prosperidade, a valorização das pessoas, a criação de emprego, e o respeito pelo meio ambiente e biodiversidade.

Durante 2021, Rui Barros foi considerado pela Global Banking Finance o Banking CEO of the Year e o Absa o Melhor Banco Digital. Adicionalmente, o Banco foi considerado pela EME Finance como o Melhor Banco de Serviços de Gestão de Tesouraria em África e Melhor Banco de Serviços de Pagamentos em África e, ainda, pela Bolsa de Valores de Moçambique como o Melhor Intermediário Financeiro no Mercado de Capitais.

Destaques:

  • Aumento do Resultado Líquido em 115,1% para MT 633 milhões
  • Aumento das Receitas em 20,1% para MT 5.7 mil milhões
  • Redução dos Custos Operacionais em 4,6% para MT 3.9 mil milhões
  • Aumento de 43,0% na Carteira de Depósitos
  • Aumento da Carteira de Crédito ao público em 9,4%
  • Aumento da quota de mercado de Depósitos para 9,1% e de Crédito para 9,4%
  • Aumento do Activo Total em 34,2% para 64.2 mil milhões
  • Aumento do Capital Próprio em 6,1% para 8 mil milhões