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Onde comer
LUMMA, surpresa escondida à vista de todos

O Lumma já existia no mesmo lugar, mas numa vida anterior. Agora, com uma nova gestão, continua na zona centro da cidade capital, bem perto do Museu de História Natural, na Rua Mateus Sansão Muthemba. Nesta sua existência posterior, a imagem mudou, acompanhada da identidade e da oferta de pratos. Tornou-se um local amplo e luminoso, decorado de forma minimalista e com as portas bem abertas para uma boa experiência gastronómica.

A cozinha do Lumma está a cargo do Chef Marcelino Dgedge que se inspira na diversidade cultural e nos sabores internacionais, modelados por ingredientes tipicamente moçambicanos. O resultado, garantimos, é, no mínimo, original, e está plasmado num menu consistente e requintado, com poucas opções (o que é sempre uma garantia de frescura dos produtos servidos) mas suficientemente volúvel para abranger diferentes (bons) gostos.

Nas entradas, sugerimos, e quase a jeito de boas-vindas, o menu de degustação. Se ficar convencido e quiser acelerar pela ementa, avance para o sashimi, a lasagna de pato ou o ravioli de massa caseira de lagosta ou garoupa com feijão nhemba, amêijoas e algas marinhas, escolhas que ilustram, qualquer uma delas, ao que vem o Lumma. E vem por bem.

Com um preço médio de 1.500 Meticais por pessoa (refeição completa), este restaurante é, sem dúvida, uma boa surpresa escondida... à vista de todos. E vale a pena, certamente, prová-lo com todos os outros sentidos.